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Saiba como lidar com o estresse materno

estresse materno

Ahhhh não vem me dizer que você é mãe e não se estressa, porque isso não cola! O estresse materno pode surgir por diferentes causas. Lembro que quando ganhei o Cauê estava maravilhada ao realizar o meu sonho de mãe. E também lembro de quando entrei em desespero quando meu filho começou a chorar no colo de outra pessoa e EU era a pessoa que deveria dar conta do recado.

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Além disso, Cauê dormiu muito mal até os 3 anos de idade. Acordava de noite, queria dormir conosco e mamava de hora em hora, mas o primeiro detalhe é que ele ficava 30 minutos no meu peito. Fazendo as contas, bem simples, eu tinha meia hora a cada hora para tomar banho, comer, me sentir uma pessoa normal. Mas não dava, porque tinha que trocar a fralda, fazer arrotar, fazer dormir, etc e tal.

Comecei a não me sentir mais uma pessoa. Eu era isolada do mundo, porque somente uma das minhas amigas tinham tido filho e ela também estava com bebezinho em casa e eu sempre achava que iria incomodar ela se eu fosse até lá. Detalhe dois: No resguardo eu não dirigi e não podia ficar pedindo pro meu marido me levar toda hora.

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Minha mãe falava pra mim que eu estava em depressão pós-parto e que eu precisava de ajuda. Além de não me sentir mais uma pessoa, ainda tinha a sensação de que eu não daria conta de cuidar, alimentar e criar uma criança. Tanto que nossos planos originais era de ter 5 filhos e antes de ter filhos eu achava uma ótima ideia… Mas depois, óbvio que eu desisti.

É mais do que preocupação

Esse estresse materno pode ser identificado de várias maneiras, cada mulher desencadeia de um jeito e outra nem tem. A diferença entre nervos normais da mãe e ansiedade pós-parto é que ela perturba capacidade da mãe de funcionar e desfrutar seu bebê. E os sintomas podem variar: insônia, dor no estômago e um medo avassalador.

Uma mãe pode verificar seu bebê dormindo uma dúzia de vezes por noite, ou ela pode estar aterrorizada para levar o bebê pelas escadas por medo de deixá-lo cair. Ao contrário de que muitas pensam, esse estresse materno pode ser desencadear em qualquer período dentro do primeiro ano da vida do seu filho.

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É uma ansiedade em lidar bem com a nova situação de uma pessoa depender de você que é como se um filme estivesse passando na sua cabeça. Se uma vez você ouviu uma notícia sobre alguém esquecer seu bebê no carro quente, você fica preocupada em também esquecer. Pensamentos começam a nortear a cabeça da mãe, como se fosse um filme de terror:

  • Começa imaginar catástrofes;
  • Começa pensar coisas ruins que podem acontecer ao bebê;
  • Tem medo que raptem o bebê;

As causas são complexas do estresse materno

O fato da recém mãe, mesmo que seja de segunda viagem, estar preocupada com seu filho é algo normal, pois existe uma conexão entre mãe e filho. Os especialistas acreditam que a ansiedade pós-parto pode se desenvolver quando esses instintos protetores naturais lutam em excesso. Causas mais comuns:

  1. Sofrer de ansiedade durante a gravidez;
  2. História pessoal ou familiar de depressão e ansiedade;
  3. Hormônios alterados

 

Os hormônios também influenciam, uma vez que os níveis de estrogênio e progesterona despencam após o nascimento e a oxitocina e a prolactina caem durante o desmame da amamentação.

 

Como qualquer transtorno de ansiedade, a ansiedade pós-parto é uma interação entre biologia e circunstâncias: adicionar possíveis privações de sono, isolamento e mudanças de papéis matrimoniais

Além disso, a maternidade é agora mais onerosa do que nunca. Há tanta pressão para que as mães façam as coisas perfeitamente. Mas ter um bebê faz com que seu tempo seja bagunçado e estressante.

 

Uma coisa que aprendi, depois que passei por todo esse processo pós-parto do Cauê foi que uma mulher pode ser sim independente, mas que ela pode contar com alguns anjos para lhe ajudarem. Confesso que no pós-parto da Catarina fiz tudo diferente. Aceitei toda ajuda possível, recebi as amigas em casa e gostava de cada visita. Não queria que elas fossem rápidas, queria ter tempo de conversar e contar tudo como tinha sido o nascimento da Catarina.  

Na recuperação do Cauê precisei sim de ajuda, e graças a Deus e a persistência da minha mãe, fui em uma homeopata e também em uma psicóloga. Conversar sobre tudo que estava se passando, me ajudou a encarar de frente todo esse estresse materno e ansiedade que tinha de dar conta de tudo.

Em muitos casos, a depressão até pode se resolver, mas a ansiedade pode continuar e ser for abafada.

Se você estiver sofrendo em silêncio, siga as seguintes etapas.

  • Faça uma consulta médica. Pode ser com seu médico de família, parteira, obstetra ou terapeuta.
  • Claramente, comunique-se como você se sente horrível. Você pode dizer algo como: “Estou tão preocupada e cansada por estar acordando tantas vezes à noite. Você pode ajudar?
  • Se o seu médico não tomar suas preocupações a sério, procure outra pessoa.
  • Siga seu tratamento corretamente com o seu tratamento.
  • Saiba que você não está sozinha. Procure algumas amigas que simpatizem com você e o que está sentindo;
  • Pesquise grupos de suporte on-line.

Apenas ouvir que sua condição tem um nome e você não está louca pode ser um tremendo alívio. Eu converso com várias mulheres e posso afirmar: você não é a primeira e nem a última  a se sentir assim. Melhor de tudo, existe tratamento.

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Quando você buscar ajuda para todo estresse materno que você está sentindo, poderá ver com seus próprios olhos que você é uma boa mãe e finalmente vai poder relaxar e sentir a alegria novamente.

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