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“Slow Parenting”, você sabe o que é isso?

slow parenting

A agenda de atividade extras das crianças se tornam tão cansativas para os pais quanto para as próprias crianças. Já não bastasse que o mundo dos adultos é acelerado, incluímos nossos filhos na mesma rotina frenética?

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Há pais que acreditam que as crianças precisam ser preparadas desde cedo para o mercado de trabalho e lotam as agendas com inglês, alemão, mandarim, etc. Se não bastasse isso, existe a pressão para que sejam o filho perfeito, sejam os melhores na escola, entre os amigos, etc.

Na verdade, muitas vezes não percebendo que agendas cheias demais também prejudica o desenvolvimento da criança. As crianças começam a desenvolver sintomas de doenças de adultos como estresse, depressão, desatenção, desmotivação.

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No Brasil, estimasse que a incidência de depressão seja de 1% a 3% da população entre 0 a 17 anos, o que significa, mais ou menos, 8 milhões de jovens. Isso é assustador. Fonte: Terra

O movimento “Slow Parenting”

O movimento “slow parenting” vem do inglês – Pais sem pressa – visa desacelerar a rotina dos pais e, consequentemente, dos filhos. Conheça um pouco mais:

  1. Menos Gadgets: Desligar os aparelhos tecnológicos, por pelo menos uma hora – Vale para os pais também!
  2. Novas amizades: Deixe as crianças interagirem com outras crianças que não apenas as da família.
  3. Saber ouvir e observar: Aprender os sinais de quando os filhos estão tristes, felizes e/ou simplesmente cansados da rotina de atividades.
  4. Papel de Pais: Educar é tarefa dos pais e não da escola! Os pais, são os melhores exemplos!
  5. Menos é mais: A criatividade e a curiosidade pela aprendizagem, muitas vezes, nascem do tédio.
  6. Cada criança tem seu ritmo: Não apresse o desenvolvimento da criança. Por mais que esteja numa fase cansativa, quem disse que as próximas não serão? Curta cada instante!

Como aplicar o slow parenting na minha rotina?

Não é nenhum bicho de sete cabeças, até porque não existe nenhuma regra no “slow parenting”. A ideia desse movimento é fazer com que os adultos responsáveis pelas crianças comecem a se questionar sobre o tempo que passam com elas e como é a rotina delas.

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Por exemplo: Ela precisa de aulas de mandarim agora, ou será que poderia esperar um pouco mais? Quanto tempo elas tem para mexer nas tecnologias como tablets e smartphones? E os brinquedos, será que ela brinca com todos, ou principalmente, será que ela precisa ter todos eles?

De acordo com a a psicóloga e psicanalista infantil Elisa Motta Iungano, é importante criar espaços e momentos para que pais e filhos tenham tempo de um olhar para o outro e de se conectar. “Não é preciso propor atividades o tempo todo. Deixe apenas fluir. Muitas coisas podem surgir se a gente apenas deixar as crianças criarem”, orienta. Fonte: Delas – IG

Isso é “slow parenting”!

Bora lá?

Em resumo, o “slow parenting” tem como proposta educar os filhos com presença, afeto e respeito ao tempo da infância. Incentiva os pais a aproveitarem aquilo que realmente tem valor e que não se pode correr atrás – o tempo!

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As crianças vão crescer e o tempo vai passar, depois não adianta querer que eles voltem a ser pequenos. Que tal começar nesse Dia das Crianças a fazer algo somente em família, onde os risos e os abraços sejam mais preciosos que o novo brinquedo?

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