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Educação dos filhos e nossas batalhas

Educar filhos não é uma tarefa que classificaria como fácil. Costumo brincar, se fosse por parir, eu poderia trazer 10 crianças ao mundo! A parte hard de ser mãe e pai é a educação. É um terreno desconhecido para a maioria e que às vezes nos sentimos pisando em ovos. Não sabemos se fomos severos ou moles demais. Até que ponto podemos cobrar e quando devemos soltar a corda?

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Uma coisa eu ouvi da minha mãe “tentei dar a melhor educação que eu pude dar” e também vejo vários pais falando isso. Eu mesma me esforço para ser melhor a cada dia, tento mudar meus pensamentos/atitudes para ver se consigo acertar mais do que errar. Muitas vezes não dá certo e me sinto frustrada. Contudo, tem algumas situações que sou surpreendida por eles e percebo que estamos no caminho certo.

Educação vai muito além de cobranças.

Às vezes eu consigo “ignorar” algumas coisas que eu queria que acontecessem agora, nesse exato momento e deixo que eles façam depois. Mas tem vezes que pedir a primeira vez e não veio, a segunda vez e nada, terceira vez vai no grito e daí parece que acorda para vida. Outro dia sentei para explicar para o Cauê como funcionava a minha paciência: quando a mãe pede a primeira vez, estou com paciência. A segunda já estou inquieta e a terceira é para agora e não tem mais “Já vou”. 

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Uma coisa que ainda estou aprendendo é escolher as minhas batalhas.

Não é fácil! Até porque as batalhas com a Catarina normalmente são diferentes que as do Cauê, outras tem similaridades. Se algo não é para agora e pode esperar, beleza. Então essa briga eu não preciso ter agora.

educação de filhos

Cauê exemplo 1: Estou organizando eles para ir para igreja e peço para tomar banho às 16h e ele não quer naquele momento, beleza, posso esperar, mas às 18h preciso que ele esteja de banho tomado, sabe? Então nessas situações posso negociar com ele e não ser apenas uma mãe chata que tem que fazer tudo na hora que eu quero que ele faça.

Cauê exemplo 2: acordou de mal humor para ir para a escola. Sem negociação! Porque se é para ir brincar de lego ou dinossauro ele estaria prontinho. Então tem que se arrumar para sair e se der tempo pode brincar antes de ir para a escola. Nesse caso, priorizo o que é importante – estar totalmente arrumado (uniforme, ter tomado café da manhã, escovado os dentes e de tênis) e depois o superficial.

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Estresse-também-é-coisa-de-criança...

Catarina exemplo 1: Eu quero cortar a unha dela, tem dias que ela deixa e tem dias que faz birra. Isso é uma coisa que posso fazer depois, então aproveito o soninho dela e corto as unhas quase sem reclamações.

Catarina exemplo 2: Ela está com mania de não querer dormir, quer ficar na muvuca da noite. Mas ela tem que acordar cedo no outro dia para ir para a escola, então a solução é fazermos ela dormir no colo, com musiquinha, com bate papo, com oração. Às vezes funciona o primeiro logo de cara. Às vezes não e daí revezo com o maridão! Porque haja braço para ficar embalando ela no colo por tempo indeterminado.

Valores não podem ser negociados.

kate middleton - principe georde

Eu, particularmente, gosto dessa imagem da princesa Kate Middleton rangendo os dentes para o pequeno George. Muitas vezes nós temos que desempenhar esse papel de “ruim” publicamente. Por isso, nos sentimos embaraçadas  e preocupadas com o “que os outros vão pensar”. Quando eu olho para essa imagem eu penso: Ela passa pelos mesmos perrengues que eu!

Quando eu vejo uma mãe corrigindo seu filho no mercado eu penso: “Eu sei que não é fácil!”. Precisamos manter nossa opinião nas coisas que são verdades absolutas e mais, não se sentir mal por isso. Mas nas coisas irrelevantes podemos tentar contornar de outras formas.

Educação vem de berço!

Quem nunca ouviu essa frase? Entretanto, à medida que eles vão crescendo e aflorando sua personalidade vamos aprendendo a lidar com eles. Existem algumas idades em que dependendo do desenvolvimento deles, isso dá uma acelerada como os Terrible Two, aos sete anos também passam por uma mudança e a maior delas: a adolescência.

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Educação é mais que meros castigos ou palmadas. Lembre-se que estamos educando eles para o mundo. Precisamos estar presentes na vida deles, eles precisam saber que não somos uma parede de gelo que não iremos compreendê-los. A verdade é que precisamos encontrar o equilíbrio entre os direitos e deveres dos pais e dos filhos.

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