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Problemas na amamentação

 

amamentação

 

Amamentar é bom demais, saudável tanto para o bebê quanto para a mãe, aumenta o vínculo entre mãe e filho, enfim, uma infinidade de benefícios que muitas de nós já conhecemos devido as campanhas publicitárias que vinculam. Estava pensando que na propaganda tudo é muito lindo e fácil. Dá a impressão que seu bebê vai nascer e como em um passe de mágica pegasse o peito e mamasse.

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Não vou negar, isso pode acontecer. No primeiro filho foi assim, ele pegou fácil o peito e não me machucou. E por isso, você até pode pensar que foi tudo muito simples depois… Mas não foi bem assim…

 

Tive bastante leite, cheguei a ficar com febre de tanto leite que eu tinha, os peitos ficaram duros como uma pedra. Minha mãe me dizia para não colocar água fria, apenas água quente sobre o peito. Para quem não sabe, água quente estimula a produção do leite e a água fria faz o contrário. Eu tentava fazer a ordenha manual, sinceramente, é trabalhosa, dolorida, cansativa. Naquela hora, era a única solução que eu via.

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Vencida essa etapa de adaptação da quantidade de leite para o bebê, enfrentei outra dificuldade. Dessa vez, meu filho queira mamar de hora em hora, e ficava cerca de 20 a 30 minutos em cada peito. No final do dia, meu peito doía, uma dor meio anestésica. Nesse momento, nós fomos ao Banco de Leite Humano e as enfermeiras deram o devido aconselhamento. No começo foi difícil seguir o que elas falavam, mas com o tempo tudo foi se encaixando.

 

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Então, dificuldades todas nós passamos. Por isso separei os “probleminhas” mais comuns durante a amamentação:

 

  • Mastite:Ela ocorre quando o seio fica extremamente cheio, vermelho, quente e dolorida. Isso quer dizer que o peito está inflamado. A melhor solução é retirar o excesso de leite. Pode ser feito manualmente ou então através da bomba de sucção.
  • Ingurgitamento: Isso acontece quando a mãe produz mais leite do que o bebê consegue mamar. O seio pode ficar com a sensação de empedramento, muito endurecidas. Você pode fazer uma massagem no seio, isso vai ajudar com que as “pedras” de leite se desmanchem e colocar o bebê para mamar. Às vezes as mamas estão tão duras que não é que o bebê não quer mamar, ele não consegue. Essa massagem ajuda a liberar o leite e facilitar o processo de descida. Caso seu bebê esteja dormindo e não seja possível dar de mamar, você pode fazer a doação desse leite.
  • Fissura mamárias: Fissuras ou rachaduras acontece quando o bebê pega o seio de forma incorreta e infelizmente vai machucar o seio da mãe, podendo até causar sangramentos. Para prevenir isso, o ideal é que o bebê abocanhe toda auréola, não apenas o bico do peito. Fazendo uma espécie de boca de peixinho, assim, ele vai aprender a mamar da forma correta. Você pode ler sobre a pega correta também.
  • Leite secando:Dizem que isso pode acontecer quando se introduz bicos e mamadeiras. Se você realmente deseja continuar alimentado seu filho no peito, o ideal é que tome muita água ou chá sem açúcar e oferece o peito com mais frequência.
  • Leite fraco: Na verdade, isso é um mito. Os bebês tem picos de crescimento e durante esse período eles sentem mais fome, ficam mais agitados. Não se aflija. Quanto mais o bebê mamar, mais o peito irá produzir. É como se tivesse um botão de liga e desliga no peito, que é ligado toda vez que é que estimulado.

 

O legal é você se informar. Muitas dúvidas vão surgir e os Bancos de Leite Humano dão um suporte incrível e incentivo para que as mães deem o leite materno para os pequenos. Os benefícios da amamentação são muitos, ao meu ver, o mais importante é que aumenta a imunidade e o vínculo com a mãe.

Toda mulher é capaz de amamentar seu filho. Algumas tem menos ou mais dificuldades e com a ajuda correta, as barreiras podem ser vencidas.

 

Espero ter ajudado um pouquinho vocês.

 

Beijos

Karin

 

Referências Bibliográficas:

Unicef

Leite Materno

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