Você sabia que sabão em pó tradicional pode irritar a pele dos nossos pequenos? Aprenda…
Impetigo: O que causa? Quais os sintomas? Como funciona o tratamento?
Em vida de criança estamos sujeitos a aprender diversas coisas, inclusive nomes de doenças que nem imaginávamos que existiam. Sim, me deparei com esse tal de impetigo por conta de um amiguinho na escola da Catarina e resolvi pesquisar mais a fundo. É uma doença de pele contagiosa e se é… bom, pode vir contagiar a minha filha. Deus queira que não, mas em todo caso, é melhor ficar por dentro, certo?
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O que é impetigo?
É uma infecção bacteriana superficial da pele muito comum em crianças. É altamente contagiosa, vista mais frequentemente na face ou extremidades da pele.
Um pequeno trauma da pele ou mesmo após a picada de insetos pode ser a causa do impetigo. Mas também pode ocorrer sobre outras doenças prévias da pele, como a dermatite atópica, que sofrem a contaminação secundária pela bactéria.
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Ela é mais comum em crianças de dois a seis anos, especialmente nas épocas mais quentes e úmidas do ano, ou em condições precárias de higiene.
O período de incubação pode ser de 4 a 10 dias, e mesmo nessa fase o portador da doença pode transmitir-la, sem ainda ter manifestado os sintomas.
Os diferentes tipos e sintomas de impetigo:
As manifestações cutâneas do impetigo variam de acordo com o tipo do agente infeccioso:
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Impetigo comum ou não bolhoso
O agente infeccioso costuma ser a bactéria estreptococos. A principal manifestação da doença é o aparecimento de pequenas bolhas parecidas com espinhas cheias de pus (pápulas eritematosas), especialmente ao redor do nariz e da boca, mas que também podem surgir nos braços e nas pernas. Quando rompem e vazam, essas bolhinhas dão lugar a feridas avermelhadas que, depois, são cobertas por uma crosta cor de mel, que cai sem deixar cicatrizes.
Impetigo bolhoso
É causado pelo Staphylococcus aureus, que produz toxinas que favorecem o aparecimento de vesículas maiores, cheias de líquido amarelado. Em geral, elas se instalam no peito, braços, abdômen e nádegas, principalmente de bebês e crianças na idade pré-escolar, e podem vir acompanhadas de febre e mal-estar. Quando rompem, deixam no lugar uma lesão vermelho-vivo, inflamada e úmida, que não dói, mas pode coçar e desaparece sem deixar marcas. Segundo dados publicados pela Anvisa, o impetigo bolhoso é responsável por 10% dos casos da doença.
Ectima
É considerada a forma mais grave do impetigo, porque acomete as camadas mais profundas da pele. Geralmente é causada pelo Streptococcus pyogenes, embora possa ocorrer uma infecção simultânea pelo Staphilococus aureus. As lesões (uma ou várias) – úlceras profundas, dolorosas e cheias de pus – aparecem sobretudo nas pernas e deixam cicatrizes depois de curadas. Outro sinal de ectima é a presença de linfonodos (gânglios linfáticos) aumentados na cadeia próximas das feridas, como resposta do sistema de defesa do organismo contra o agente agressor.
Existe pomada para impetigo?
Limpeza das feridas com água e sabão e remoção das crostas. Para infecções mais localizadas, cremes ou pomadas de antibióticos topicamente são utilizados, segundo o site MD Saúde, a pomada mais recomendado é a pomada de Mupirocina (Bactroban® ). E, em casos mais intensos e difusos, antibióticos orais derivados da penicilina. Nesse caso, ao identificar o tipo de impetigo, o pediatra deverá recomendar o melhor tratamento para seu filho.
Quanto tempo dura o tratamento de impetigo?
Ao receber o diagnóstico de impetigo, a criança deve começar o tratamento o mais rápido possível, antes de 48h para evitar complicações da doença.
Os cuidados com a higiene pessoal da criança devem ser redobrados. Para evitar coceiras é recomendado lavar os ferimentos com água e sabão durante o tempo que for necessário até que haja cura completa da doença.
Após iniciado o tratamento com pomada e/ou antibióticos a criança deve apresentar um quadro de melhoras, mas em todo caso, os pais devem seguir com o tratamento recomendado pelo pediatra para evitar que as bactérias desenvolvam resistência ao medicamento.
Vale ressaltar: não é recomendado se automedicar. Procure um dermatologista ou o pediatra do seu filho logo nos primeiros sintomas para que ele possa recomendar o tratamento correto para seu filho.
Fonte: Drauzio Varella
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Seu filho já teve impetigo? Como foi sua experiência? Compartilhe conosco para que outras mães possam se identificar com sua história.
Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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