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Endometriose – Uma doença cada vez mais comum
A endometriose é uma doença ginecológica realmente comum, atingindo entre 5% a 15% das mulheres no período reprodutivo e até 3% a 5% na fase pós-menopausa. Estima-se que o número de mulheres com o problema seja de sete milhões nos EUA e de mais de 70 milhões no mundo. Em países industrializados, é uma das principais causas de hospitalização ginecológica.
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Chama-se endométrio a mucosa que reveste a parede interna do útero, ele é extremamente sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, maior parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo.
O que é a endometriose?
Endometriose é uma doença inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários. Na cavidade abdominal, mais comumente no intestino, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.
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Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico. A endometriose pode ser assintomática.
Quando os sintomas aparecem, merecem destaque:
- Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade. Pode até incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais, chama-se no meio médico dismenorreia progressiva.
- Dispareunia – dor durante as relações sexuais;
- Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação;
- Infertilidade.
A descoberta e o tratamento da endometriose
Diante da suspeita de endometriose, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ultrassom endovaginal, ressonância magnética e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença. O diagnóstico de certeza, porém, depende da realização da biópsia.
A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos.
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Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação. Por exemplo: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos.
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Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
Recomendações
- Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural na vida da mulher. Procure o ginecologista e descreva o que sente para ele orientar o tratamento;
- Faça os exames necessários para o diagnóstico da endometriose. Ela é uma doença crônica que acomete mulheres na fase reprodutiva e interfere na qualidade de vida;
- Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha sido feito o diagnóstico da doença;
- Saiba que a endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar. Mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado.
Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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