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A maternidade se aprende no dia a dia
Há uma frase bem famosa que diz: Quando um bebê nasce, nasce então uma mãe. Essa frase diz muito à respeito da maternidade. Primeira coisa é que não nascemos sabendo ser mãe, e a segunda é que a maternidade se aprende, ou seja, existe um caminho a ser percorrido, com obstáculos, mistérios, descobertas, com muitas alegrias e frustrações.
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Na verdade não nascemos sabendo nada, não é mesmo? Todo aprendizado gera frustração. Lembra de quando você estava aprendendo a andar de bicicleta, caiu, se ralou e foi frustrante? Mas isso não impediu você de continuar tentando a melhorar até que “pegou o jeito da coisa” e andar de bicicleta foi algo natural depois disso.
A mesma coisa acontece na maternidade: se não nascemos sabendo ser mãe, vamos aprendendo a ser mãe. Isso vai gerar um aprendizado que nenhuma profissão no mundo poderia lhe conceder.
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Lembro da primeira insegurança que eu tive como mãe: meu primeiro filho começou a chorar no colo de uma amiga e ela me deu ele, pois eu era a mãe e supostamente eu deveria saber como fazer ele parar de chorar. Não lembro bem o que fiz para ele parar de chorar, mas eu lembro daquela sensação de “E agora? A mãe sou eu!”.
Quando nascemos, nossas mães nos ensinaram diversas coisas: a nos alimentar, a tomar banho, a estudar e depois que nos tornamos adultos, vamos à faculdade aprender a ser profissionais e no trabalho nossos colegas nos ensinam nossas novas funções.
Dependemos uma vida inteira de que pessoas mais sábias nos ensinem a respeito do que elas já sabem, na faculdade é assim, no nosso primeiro emprego e em tantas outras áreas da nossa vida. Mas quando se trata de maternidade, simplesmente, queremos ignorar o “conselho dos mais velhos”.
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Sim, eu também já quis ser autodidata na maternidade até que percebi que é muito mais fácil, tranquilo e leve quando pessoas mais experientes compartilham seus conhecimentos conosco. Por natureza, sou teimosa e foi bem complicado aprender isso. Mas garanto que valeu a pena. Do meu primeiro filho, eu era bem ciumenta, como se só eu soubesse cuidar. Da minha filha, já aceitei as opiniões alheias e agradecia quando alguém se oferecia para segurar no colo.
Eu sei que não é muito fácil aceitar que a maternidade se aprende, se constrói no dia a dia, porque ouvimos algumas coisas que não queremos e/ou não acreditamos. Por exemplo: dar doces às crianças menores de 2 anos! Foi difícil fazer minha mãe entender, mas depois de explicar algumas vezes, ela concordou e me ajudou a conscientizar outras mães da importância dos mil dias.
Todo mundo tem um conselho ou um palpite sobre como criar seu filho e, acredite, eles não fazem por mal. Essas opiniões normalmente vem de pessoas que amam você e seu bebê, por isso, ouça com paciência e responda com amor. O mais importante de tudo não é se seu filho vai ou não chupar bico, o que realmente importa é que você o ama e procura dedicar tempo para estar com ele. Por mais que você trabalhe fora, encontre ou crie momentos que você possa curti-lo intensamente. Mesmo que seja na hora de dormir, fazendo companhia e um chamego, demonstre amor: essa é a melhor maneira de ser mãe!
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Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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