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Corrimento na gravidez – Saiba quando ficar preocupada!

corrimento na gravidez

      Durante os nove meses qualquer alteração deve deixar em alerta a futura mamãe. A gestante deve comunicar logo o incômodo ao obstetra que a acompanha no pré-natal. O mesmo ocorre no caso de surgimento de corrimento anormal na gravidez, também conhecido como leucorréia. A cor e o cheiro do corrimento na gravidez devem ser observados, pois são esses fatores que determinam se a secreção pode representar ou não um perigoso para a gestante.

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      Os mais completos estudos sobre o assunto explicam que é normal sim a mulher apresentar um corrimento leitoso, sem cheiro, sem cor  e sem coceiras, durante a gestação. “O corrimento transparente ocorre devido às alterações hormonais e aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica”.

      Entretanto, uma alteração dessas características (cor e cheiro) pode indicar algum problema e deve ser melhor investigado pelo médico. “O corrimento amarelo, grosso e com cheiro forte pode indicar uma infecção como a tricomoníase, vaginose bacteriana, gonorreia ou clamídia e, por isso, é importante informar ao obstetra o quanto antes para que o tratamento seja iniciado”. A secreção que se apresenta tipo leite coalhado, esverdeada com coceira intensa ou não sugere fungos sendo a cândida o mais comum deles.

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       Ao notar anormalidades no corrimento na gravidez, a futura mãe deve procurar seu ginecologista imediatamente para que ele possa investigar e prescrever o tratamento adequado, quando for necessário. Esta é uma medida simples que pode evitar complicações.

Quais os riscos do corrimento na gravidez?

leucorréia gravidez

        Em relação aos possíveis riscos, “o corrimento leitoso/transparente não oferece nenhum risco à criança, já o de cor amarelada e com cheiro pode indicar infecções que podem prejudicar tanto a gestante quanto o bebê”.

        Para finalizar, alguns cuidados que podem ajudar a evitar o problema. “O uso de absorventes diários pode aumentar a secreção vaginal e predispor a infecção, por isso é bom não usar. Além disso, o uso de sabonete íntimo pode ajudar a evitar a infecção, melhorando a imunidade local”, desde que utilizado com moderação.

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    É sempre bom lembrar que somente um médico especialista é capaz de avaliar cada situação e dar um diagnóstico definitivo. Isso é essencial para que o tratamento seja o mais adequado possível, o que irá garantir o melhor para a mamãe e o bebê, os maiores riscos são de trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas, conceptos de baixo peso, corioamnionites ( infecção das membranas que envolvem o feto).

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Referência: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

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