Quando pensamos em tarefa escolar, a imagem que surge é frequentemente a de uma criança…
Panorama da obesidade infantil no Brasil
A obesidade infantil afeta 1 a cada 3 crianças. Infelizmente é uma doença muito comum, afetando mais de 2 milhões de crianças apenas no Brasil. É uma condição que afeta negativamente a vida dela, não se trata apenas de estética, influenciando inclusive na sua saúde e bem-estar.
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As crianças hoje não sabem diferenciar um nabo de um rabanete, um caqui de uma goiaba, e só querem saber de fast-food. Produtos semi-prontos e industrializados, pobres em nutrientes essenciais e ricos em açúcar, sódio e calorias vazias é o que tem feito parte das prateleiras de casa.
Os facilitadores da obesidade infantil
As crianças ganham peso com facilidade, principalmente por causa de hábitos alimentares errados. Muitos pais na tentativa de agradar aos filhos, compram o que eles querem comer e não o que eles precisam comer. Quando estão passeando pelo supermercado, consideram o quilo da maçã ou do tomate muito caro, enquanto isso, escolhem bolachas recheadas para seus filhos levarem de lanche.
Outro fator que influencia no aumento de peso é que as crianças não têm mais espaço para gastar energia. A grande maioria delas está confinada a apartamentos, atreladas à tablets e celulares. Dessa forma, além de comerem alimentos errados, não gastam energia. As crianças não gastam mais calorias como as de antigamente que brincavam na rua, corriam, brincavam de esconde-esconde e andavam de bicicleta.
A rejeição social
A criança na condição de obesidade infantil pode se sentir rejeitada e menosprezada pelos amigos lhe causando ansiedade, necessidade de se sentir aceita e depressão.
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Ela por si só, não deveria escolher o que comer. Incentivada pelos pais e professores a ter uma alimentação saudável é uma das maneiras que ela poderá encontrar a boa forma física. Se seu filho está desenvolvendo a condição dessa doença, procure ajuda. Não deixe seu filho sofrer bullying por conta da obesidade.
Os pais tem influências diretas sobre a alimentação da criança
Incentive-o a praticar esportes. Escolha alguma atividade ao ar livre que vocês possam fazer juntos. Procurem receitas saudáveis na internet para que juntos possam elaborar o cardápio da família. Além disso, crie receitas com frutas e legumes para que ele aprenda a comer. No começo não vai ser fácil e ele pode se mostrar resistente. Procure trazer ele para uma nova perspectiva, não o compare com ninguém. Valorize quem ele é e que você pretende o melhor para ele.
Não compre mais besteiras como chocolates, macarrão instantâneo, achocolatado, refrigerantes, etc. Procure fazer uma refeição colorida, mas comece com alimentos que ele já esteja acostumado. Envolva-o na cozinha e também nas compras. Até mesmo a lancheira das crianças tem que ser pensada de forma saudável. Por mais que outros amigos levem as besteiras para a escola, seu filho pode ter hábitos saudáveis.
Muitas escolas, percebendo esse panorama da obesidade infantil, tem alterado seus cardápios para uma alimentação mais saudável. Não comercializando refrigerantes e nem frituras. Incentive seu filho a escolher amigos que tenham lancheiras saudáveis, assim ele vai se sentir incluído e não ao contrário. Na escola dos meus filhos, as professoras já desenvolveram vários projetos falando sobre alimentação saudável. Embarque na onda junto com elas!
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Explique o que são alimentos saudáveis e o que não são. Conversar é uma das melhores formas de mostrar que você se importa com ele e com a saúde dele. Caso, você perceba que vocês estão tendo dificuldades com a nova alimentação e adaptação, procure uma nutricionista. Ela estudou e com certeza poderá auxiliar a sua família a passar por essa transição. Peça dicas de receitas saudáveis e envolva seu filho na elaboração delas. Seu filho vai gostar muito mais do alimento que ele mesmo preparar.
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Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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