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Exposição a eletrônicos afeta o sono das crianças

exposição a eletrônicos afeta comportamento das crianças

Sim, novamente estou falando sobre o uso de aparelhos eletrônicos, isso por cada vez é mais freqüente entre as crianças. Desde muito pequenas, elas sabem mexer em telefone celular, tablet e escolher os desenhos favoritos na televisão. Durante as férias essa exposição a eletrônicos tende a ficar ainda maior. Os pequenos são cheios de energia e, para os adultos, às vezes fica difícil de acompanhar. É nessa hora que os eletrônicos acabam entretendo as crianças que estão de folga.

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Mas você sabia que esse hábito pode prejudicar as sonecas da tarde e o sono da noite? Segundo a educadora integrativa do Sono infantil, Ana Paula Franz, a superestimulação dos eletrônicos pode deixar as crianças irritadas e com dificuldades para aceitar limites. “É importante que você saiba reconhecer quando seu bebê está superestimulado e ajudá-lo a se acalmar, pois ele não sabe fazer isso sozinho”. E criança que não se acalma, tem dificuldade para dormir e pode ter um sono agitado.

À noite, o uso de aparelhos eletrônicos pode ser ainda mais crítico. Pesquisadores da Universidade da Califórnia/ EUA afirmam que a luz emitida pelo celular faz com que o nosso cérebro entenda que ainda não é hora de dormir, interferindo na liberação da melatonina, o hormônio do sono. Isso faz com que a pessoa durma menos e com menos qualidade. “No outro dia é comum ficar com dificuldade de memória e pouca capacidade de resolver problemas”, afirma Ana.

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Bebês com menos de dois anos não devem ser acesso aos eletrônicos porque podem ter o desenvolvimento cognitivo afetado. Crianças com idades entres 2 e 5 anos devem ter exposição a eletrônicos de forma limitada, no máximo, uma hora por dia. Dos 6 anos em diante, deve-se proibir o uso das telas digitais em horário destinado ao sono.

Como organizar a rotina do sono do bebê:

Tanto para as sonecas diurnas quanto para o sono noturno, é importante que a mãe crie um ritual para o bebê entender que chegou a hora de dormir. Ele vai ficar calmo se souber o que vai acontecer. Um banho, uma troca de fraldas, uma massagem relaxante, historinhas e muito carinho, sempre igual, vão colaborar para um sono gostoso.

O ritual deve ser construído de acordo com as necessidades e dinâmica de cada família”, explica Ana. Ela também alerta para a importância das sonecas durante o dia: “elas acalmam e ajudam a criança a dormir bem à noite. O cansaço traz irritação e dificulta o processo”.

Quanto tempo a criança deve dormir?

As horas de sono variam de acordo com a idade. Quando um bebê é recém-nascido, ele dorme de 16 à 18hs entre o dia e a noite. Conforme vai crescendo as necessidades do dia diminuem e da noite aumentam, chegando a 12hs noturnas com um ano de idade e até 3hs de soneca no dia.

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A educadora lembra que a Sociedade Brasileira do Sono recomenda que crianças até sete anos de idade estejam dormindo até as 20hs. “Isso respeita o ciclo natural do organismo, não o deixando extremamente exausto”, explica.

 

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Vocês já perceberam que a exposição a eletrônicos deixa a criança mais agitada? Compartilhe conosco sua experiência sobre o sono do bebê e essa relação!

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