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Segurança – Babá eletrônica invadida por hackers

babá eletronica invadida por hackers

A internet desde seu nascimento só tem evoluído, afim de trazer muitas facilidades, conexões e contribuir para o avanço tecnológico em muitos sentidos. É incrível a quantidade de aparelhos que já tem conexão Bluetooth e que podemos dar um comando através do celular. Exemplo: cortinas automatizadas, climatização da casa, lavar roupas e tantas outras coisas que visam simplificar a nossa vida. Algumas famílias têm tido suas vidas invadidas por hackers. Daquelas coisas que a gente nunca imagina que poderiam ser hackeadas, sabe? Ou melhor, já pensou que a babá eletrônica invadida hackers?

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Muitos pais optam por ter uma babá eletrônica como for de ter “sob controle” o sono do filho. Crianças com sono leve e se mexem bastante. Na época em que os dentes estão nascendo costumam resmungar e até mesmo cerrar os dentes que já nasceram, como forma de tentar aliviar o incomodo. Enfim, esses são alguns poucos motivos que pais optam por ter esse aparelho eletrônico em casa.

Babá eletrônica invadida por hackers no Brasil e no exterior

babá eletronica invadida por hackers

Uma coisa que eles não esperam enfrentar e nem imaginam é que esse método de segurança para eles, se estiver conectado na internet pode sofrer um ataque de hackers. Nos Estados Unidos, uma família teve a babá eletrônica invadida por hackers. Seu bebê foi acordado com o invasor e dizia “Acorda neném”. Em outro ataque relatado, o invasor falava palavras inapropriadas e ao perceber que os pais se aproximavam do bebê começaram a falar coisas horríveis para eles. A única coisa que lhes passou na cabeça foi desligar o dispositivo.

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Raquel, mãe de duas crianças, em entrevista para a Revista Crescer relata que apesar de ter visto a câmera da babá eletrônica se mexer sozinha, não tinha imaginado que poderia ser um ataque de hacker. Até se deparar com uma matéria nas redes sociais que abordava o assunto. Foi então que ela percebeu que sua casa estava invadida por um hacker através da babá eletrônica.

Segundo ela, a babá eletrônica era da marca Foscam e foi trazida dos Estados Unidos. Especialistas recomendam que se você possui esse tipo de aparelho, deve alterar as configurações internas do aparelho como usuário e senha. Não colocar senhas como nome de familiares, ou datas de nascimentos. Fazer uma senha que seja difícil de ser hackeada – Letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais– com mais de 8 caracteres. A ideia é realmente não facilitar a invasão de privacidade da família.

Infelizmente, um estudo foi realizado em 2015 com as principais marcas de babá eletrônica e infelizmente elas reprovaram no quesito de segurança. Segundo o site TechmundoO laboratório da Rapid7 encontrou falhas de segurança em praticamente todas as babás eletrônicas. Entre os problemas mais graves, estão a transmissão de vídeo e dados para servidores sem qualquer tipo de criptografia.”

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Como se proteger da invasão de hackers em babá eletrônica?

babá eletrônica invadida por hackers

Outro detalhe para evitar e proteger que a babá eletrônica invadida por hackers é manter o software do equipamento sempre atualizado. Porque como no exemplo utilizado da criança nos Estados Unidos, a correção do sistema tinha sido feita pela empresa fabricante, contudo, os pais não atualizaram o software.

Uma das coisas que mais nos preocupamos é com a segurança dos nossos filhos. E inclusive na reportagem feita pela Revista Crescer citada acima, o delegado Ronaldo Tossfunian, diz que “há possibilidade de identificar os invasores pelos registros da empresa da babá eletrônica. “Quando alguém acessa a babá eletrônica, o IP dessa pessoa fica marcado em um registro que o fabricante possui e é possível investigar a partir daí”, explica.

A babá eletrônica invadida por hackers, enquadra-se na Lei Carolina Dickmann criada em 2012, visando proteger punir invasões de dispositivos informáticos com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do dono.

A internet trouxe vários benefícios, mas ao mesmo tempo tirou a privacidade em muitas áreas. Se queremos proteger nossos filhos, com as babás eletrônicas, devemos nos manter vigilantes e atentos a sinais estranhos que podem acontecer na casa. Ouvir música sem ninguém ter ligado algum equipamento com essa intenção.

Observar se a câmera está se mexendo, ou até mesmo conversar com a criança a respeito. Investigar caso ela relate algum episódio “estranho”. Se isso acontecer, procure uma delegacia e faça um boletim de ocorrência. Proteja sua família trocando periodicamente a senha da internet também.

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