Para muitos, a corrida não é apenas uma atividade física, mas um verdadeiro refúgio. Ao…
Meu filho faz de tudo para chamar a atenção!
Sabe aquela criança que tenta chamar a atenção de todo mundo? Ela incomoda os amigos na escola, os professores e diretores não sabem mais o que fazer com ela. Aquela criança que briga por tudo e quebra as coisas aparentemente sem motivos, e você olha e pensa o que fazer? Parece o fim do mundo, a mãe se sente a pior pessoa do mundo porque ela já tentou tantas coisas: nem castigo e muito menos recompensas, funcionaram. A criança continua dando trabalho.
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Na verdade eu acredito que esses pais estão tentando, exaustivamente, compreender o que se passa com seu filho. Sem imaginar que na verdade, eles ainda não aprenderam a comunicar o amor da forma que seu filho entende.
Todos nós temos a necessidade básica que é de ser amado e amar. Porém, existem pelo menos cinco formas de demonstrar amor e também de receber o amor. O que normalmente acontece é que comunicamos o amor da forma que nós gostamos de receber amor, o que na verdade não quer dizer que a criança ou o marido interpretem do mesmo jeito. Sobre isso eu falei no texto sobre As 5 linguagens do amor.
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Essa criança que tá “dando trabalho” precisa de mais e mais atenção. Eu sei que parece estranho porque ela já está tendo atenção, afinal de contas ela está pintando o sete para obtê-lo. Na verdade não é esse tipo de atenção que ela está precisando ela está precisando de uma atenção direcionada e intencional.
A correria do dia-a-dia e agora principalmente nessa época de fim de ano faz com que os pais entre no piloto automático. Chegamos em casa, as crianças fazem suas tarefa ou tomam um banho, enquanto a mãe prepara o jantar e depois todo mundo se encontra redor da mesa, ou come no sofá assistindo TV. Na verdade, ninguém acaba ficando com ninguém nem o pai com a mãe, nem a mãe com os filhos e nem o pai com os filhos.
Nós não temos tempo mais para ficar com eles, tudo rouba nossa atenção.
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Quanto tempo você consegue ficar sentada brincando com seu filho sem olhar no seu celular? Já pensou sobre isso a nossa atenção é dividida. As crianças não conseguem ter atenção exclusiva para elas, têm necessidade de falar, de se sentir amadas e de receber um carinho.
Você já deve ter ouvido falar que as doenças psicossomáticas estão aumentando várias pessoas estão buscando ajuda de profissionais psicólogos e terapeutas. Aliás isso é muito bom! Mas se pessoas estão doentes emocionalmente, estamos criando filhos crianças que vão se tornar doentes emocionalmente também. Primeiro porque eles não conseguem desacelerar nós precisamos ensinar isso as crianças. E para ensinar, nós vamos precisar reaprender! Porque também esquecemos como se faz para desacelerar e simplesmente viver uma vida comum, onde não existe pressa nem para comer.
Você pode perguntar: Karin, mas o que desacelerar e dar atenção tem a ver com meu filho querer chamar a atenção das maneiras mais inimagináveis do mundo?
Na verdade tem tudo a ver. É um desafio e você separar um dia por semana e oferecer atenção exclusiva ao seu filho por uma hora ininterrupta. E o que vocês vão fazer nessa uma hora o que seu filho mais gostar de fazer com você: seja ir à biblioteca, ou brincar de massinha, montar quebra-cabeças ou LEGO, ou se é fazer uma atividade com materiais reciclados. Eu realmente não sei, mas vocês dois podem descobrir juntos e não precisa repetir a mesma coisa toda semana, vocês podem utilizar a criatividade também!
E qual vai ser o resultado disso?
Não espere resultados imediatos! Crie uma rotina – faça isso pelo menos uma vez na semana – por no mínimo seis meses. Ao final desse período você notará que o comportamento do seu filho será diferente. Há possibilidade de que você comece a colher frutos antes desse tempo, mas de qualquer forma, melhor não criar expectativas. Vai perceber que ele já não faz mais de tudo para chamar a atenção e que também estará mais calmo. Faça isso conscientemente para fortalecer o laço entre pai e filho – mãe e filha – pai e filha – mãe e filho. E também para cuidar das emoções de seus filho, acredite que essa é uma sementinha de algo grande e lindo que você vai colher quando ele tiver 20 e 30 anos de idade.
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Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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