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Vacina HPV, Fazer ou não Fazer?

vacina hpv

Será que devo vacinar minha filha contra HPV?

A resposta para essa questão é sim. Fazer sim!

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Como tudo que chega de novo, principalmente na área da saúde, surge de imediato vários questionamentos e tentarei abordar sobre os principais deles.

Como funciona a vacinação?

O esquema de vacinação é composto por três doses. Sendo a segunda delas aplicada com intervalo de seis meses e garante proteção contra o HPV. A terceira dose serve como um reforço para manter a imunização duradoura e deve ser aplicada depois de cinco anos.

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O que é a vacina contra o HPV?

A vacina contra o HPV previne a transmissão do vírus causador do câncer do colo do útero, contraído por relações sexuais, contato direto com peles ou mucosas infectadas e no momento do parto. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina protege, em até 98,8%, contra quatro subtipos do HPV, sendo que dois deles são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê o surgimento de 15 590 novos casos desse tipo de câncer e aproximadamente 4 800 óbitos a cada ano.

Porque devo vacinar minha filha contra o HPV?

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra o HPV não substitui a necessidade de exames ginecológicos preventivos e o uso de camisinha durante a relação sexual.

É preciso entender que a vacinação é uma ação preventiva. Ela vai proteger dos tipos de HPV (6, 11, 16 e 18) com os quais a pessoa ainda não entrou em contato. Geralmente, as verrugas são ocasionadas pelos tipos menos oncogênicos. Dessa forma, mesmo que a pessoa já teve verrugas vaginais poderá se beneficiar da vacina para protegê-la dos tipos mais oncogênicos, se ela ainda não entrou em contato com esses agentes.

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A vacina criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18). Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.

Os meninos também serão imunizados?

Os homens não foram contemplados na campanha por uma decisão política de custo-benefício. Mas podem se favorecer da vacinação, já que o HPV está associado também ao câncer de ânus, orofaringe e pênis.

Qual o regimento para a vacina contra o HPV?

Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde e liderado pelo INCA, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Apesar de alguns relatos que a mídia divulga não foi comprovada nenhuma grave reação colateral, assim sendo nossa conclusão é que sim os benefícios superam todas os questionamentos contra a vacina.

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A vacinação não substituirá a realização regular do exame Papanicolaou (preventivo).

 

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