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Sessenta dias em quarentena – dia 60

sessenta dias em quarentena - foto pexels

A quarentena chegou e tirou tudo dos eixos, ou seria melhor dizer reorganizou tudo? Não sei, mas o planeta definitivamente está mais feliz, mais limpo e livre. Esses dias em casa fizeram com que eu percebesse várias coisas a respeito de  mim mesma e da minha família. Não duvido que tenhamos feito muito mais refeições juntos em sessenta dias de quarentena do que no ano passado todo. Café da manhã, almoço, lanche da tarde e às vezes jantar.

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Aliás, durante esse período de dois meses vividos em isolamento social já aconteceram tantas coisas:

  • virei a louca da faxina;

  • fiz limpeza do guarda-roupa das crianças;

  • larguei mão da limpeza;

  • fiquei com medo de sair na rua e pegar coronavírus;

  • já pintei a casa;

  • fiz live no Instagram;

  • testei receitas novas;

  • já errei as receitas novas e prometi que faria até acertar

  • aceitei receitas novas;

  • aprendi a fazer pão caseiro;

  • tivemos que mandar consertar a máquina de lavar roupas duas vezes (será que estamos lavando mais roupas?)

  • já assistimos filmes seguidos com as crianças;

  • já surtei;

  • já chorei;

  • já brinquei;

  • já briguei;

  • voltei à escola e aprendi coisas novas com meu filho;

  • já cansei da quarentena;

  • atualizei meu LinkedIn;

  • publiquei novos vídeos no YouTube;

  • respondi a testes nos stories do Instagram;

  • já participei de lives;

  • já tive vontade de sair de casa correndo mesmo não tendo para onde ir;

  • corri na rua;

  • tranquei a academia;

  • ensinei letras e sílabas para a Catarina;

  • contei histórias antes de dormir;

  • trabalhei em casa;

  • voltei a trabalhar no escritório;

  • lavei louças tantas vezes no mesmo dia que até perdi a conta;

  • fizemos reforma na casa;

  • fiz sorteio no Instagram;

  • me aproximei de algumas pessoas;

  • já me senti fazendo algo proibido ao abraçar uma pessoa que estava com muitas saudades;

  • cedi entrevista pra uma rede de TV nacional;

  • já desejei que tudo isso fosse mentira;

  • já me senti vivendo a vida normal e senti medo por pensar assim;

  • fiz videochamadas;

  • já li livros digitais;

  • li livros físicos;

  • comprei novos livros (mesmo tendo prometido para mim mesmo que não compraria livros este ano)

  • desejei um pouco de silêncio;

  • já fiz curso online;

  • já fiz bagunça com as crianças;

  • inventei brincadeiras;

  • ensinei brincadeiras da minha época…

 

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Diário de uma mãe em quarentena
1. O dia que parecia que não tinha fim – dia 12
2. A sociedade que não existirá mais – dia 13
3. Uma tempestade em dia de sol — dia 14
4. Nada como um dia após o outro – dia 15
5. Home school: desafio imposto pelo coronavírus – dia 16
6. O renovo de um abraço – dia 17
7. Como dispensar o tédio na quarentena? – dia 18
8. O motivo que nos fez sair de casa: vitamina D – dia 19
9. As dores do ócio na quarentena – dia 20
10. Uma arca chamada casa – dia 21
11. Esperança por dias melhores e a Páscoa – dia 22
12. Tradição que marcou a história da humanidade – dia 23
13. Profundas reflexões ou pirações de uma mãe em quarentena! – dia 24
14. Páscoa em família durante a quarentena – dia 26
15. Segunda-feira nossa de cada semana – dia 27
16. Quando circunstâncias preocupantes invadem a mente – dia 28
17. A loucura virou rotina com o vírus chinês – dia 29
18. 30 dias em quarentena e um novo normal – dia 30
19. As respostas que ninguém tem – dia 31
20. É possível se sentir livre e leve dentro de casa? – dia 32
21. A privação da liberdade não acabou – dia 33
22. Borbulhas – dia 34
23. Vassoura em busca do sindicato – dia 35
24. Aulas práticas de química na maternidade – dia 36
25. Jejum de palavras negativas – dia 37
26. Coisas simples da vida que fazem a diferença – dia 38
27. O olhar da janela: o que ele comunica para você? — dia 39
28. Quarenta dias de um diário de uma mãe em quarentena – dia 40
29. Paciência: a palavra da quarentena – dia 41
30. A brevidade dos nossos dias – dia 42
31. Dias e dias: os altos e baixos da quarentena – dia 44
32. Senhor avestruz e sua cara de paisagem – dia 48
33. Um dia exclusivo para as meninas – dia 53
34. Dia das Mães na quarentena – dia 54
35. Quando a falta de perspectiva bate na porta – dia 55
36. Desistir ou não, eis a questão? – dia 56
37. Detalhes contém um grande significado – dia 57
38. Peço licença para um pequeno desabafo – dia 58
39. Mozart e o poder do foco – dia 59
40. Sessenta dias em quarentena – dia 60

Provavelmente há muito mais coisas das quais eu não me lembro mais. Só sei que que esses sessenta dias de quarentena foram os mais inexplicáveis e intensos que já vivi. Não creio que alguém tenha a resposta de quando tudo isso irá acabar. Sei que eu volto daqui a 30 dias escrever de novo pro diário de uma mãe em quarentena, porque percebi que se eu escrever todos os dias o post series ficará enorme e também porque eu preciso de uma pausa de pensar quanto tempo estamos nessa vibe de isolamento.

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