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Profissão mãe – a função mais importante na vida da mulher

Não sei se vocês já conhecem ou assistiram aquele documentário: O Começo da Vida. Eu tinha ouvido falar e então resolvi sentar para assistir, aproveitar que a Catarina estava dormindo. Os comentários e estudos nos fazem viajar para dentro do nosso mundo, lembrar situações e prestar atenção aos nossos movimentos como família. Ele é bem amplo, completo e complexo, digno de ser assistido todas as semanas, pelo menos uma vez! Não é exagero, é aprendizado!

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As mulheres que não querem ser mães

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Outro dia vi um compartilhamento no Facebook que me chocou com o título: A fantástica geração de mulheres que não foram feitas para casar, no qual vou copiar um pequeno trecho que diz assim: “Não vamos viver para limpar a casa, lavar pratos e dedicar 100% do nosso tempo para nossos filhos.”  

Sendo mãe de duas preciosidades, fiquei pensando na geração de mulheres que está se formando, inclusive compartilhei outro dia uma frase da Helena Tannure: “As mulheres querem casar, mas não querem ser esposas, querem ter filhos, mas não querem ser mães”. Outra pérola do Facebook : Com a foto do filho e a frase: “Meu segundo trabalho”. Oi?

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Tanto na primeira situação quanto na segunda, choquei. Me desculpa, mas não é isso que quero nem para meu filho e nem para minha filha quando eles formarem famílias! Claro que não sou melhor e nem pior, tenho vários defeitos e em tantos aspectos quero melhorar, e falo isso de verdade, enfrento meus fantasmas todos os dias.

A importância do papel da mãe

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O que eu quero falar é sobre como as mães são importantes para o desenvolvimento saudável de seus filhos. Não estou nem me referindo à amamentação ou cuidados físicos, mas sim de cuidados emocionais. E pelo que parece, falta entendimento de quão necessária é a nossa presença na vida deles. Os bebês nascem com a sua personalidade pré-formada, entretanto, outra parte da personalidade se desenvolve de acordo com o ambiente em que vivem.

Agora, se colocamos um cenário onde a mãe tem como prioridade seu trabalho ou baladas, como vai estar emocionalmente suprida essa criança? Não estou dizendo que não é para se divertir. Existe tempo determinado para todas as coisas e nós somos responsáveis pelas decisões que tomamos ao longo de nossas vidas.

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Contudo, quando colocamos outra vida no mundo, somos responsáveis por quem eles se tornarão, se serão emocionalmente saudáveis, como irão aprender a lidar com as frustrações e quais valores irão carregar dentro de si, porque esse é o nosso papel como mãe e pai. Quanto a parte sistemática da educação e desenvolvimento profissional, cabe à escola. Porém, uma não anula a outra, são complementares.

No documentário uma das mães entrevistadas relatou que as pessoas perguntam quando ela vai voltar ao mercado de trabalho, como se o que ela estivesse fazendo não fosse “nada”. Ela reforça que está fazendo o crucial, que é formar o ser humano. Parece que a maternidade tem se tornado um peso para a vida profissional das mulheres. A urgência em se sentir “útil”, como se educar filhos fosse uma tarefa inútil.

A profissão mãe

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Tenho algumas amigas que tem esse privilégio de ser mãe em tempo integral e dona de casa nas horas livres. Ser mãe demanda muito tempo, carinho, amor, dedicação, comprometimento e doação. Eu vivo fazendo bullying com elas, brincando que elas não fazem nada e tudo mais, porque eu sei que é isso que elas ouvem no geral. Mas sou a primeira a apoiar o fato de estarem em casa e reconhecer como é importante essa dedicação.

Eu entendo que a vida de mãe pode ser bem ingrata em vários momentos, como o fato de você não conseguir tomar um banho demorado e relaxado, ou então não conseguir comer direito, e até mesmo a frustração de não ter a casa em ordem. A verdade é que estabelecemos padrões elevados de como deveria ser e queremos encaixar nossa rotina, filhos, casamento tudo dentro de caixinhas, entretanto, a vida não é assim.

As pessoas não são caixinhas pré-moldadas que é só empilhar que tudo vai funcionar perfeitamente. As pessoas são desafiadoras, a vida nos desafia todos os dias. Vida de mãe é de superação constante, por mais esse dia consegui amamentar mesmo com o peito rachado ou então consegui dormir uma hora de sono completo e tantas outras coisas que as mães passam.

Ser mãe não é um fardo, é um privilégio!

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Eu sei que pode ser realmente cansativa essa rotina e que as vezes dá vontade de jogar a toalha. Mas acredito que não deveríamos nos sentir tanto pressionadas por voltar a trabalhar, por se sentir inúteis em cuidados da família. O papel da mãe, nos primeiros anos de vida de uma criança é tão fundamental quanto comer e dormir.

Aí você ouve: “mas o que vale é o tempo de qualidade com seus filhos”. Ah é…? Experimenta dizer para seu chefe que vai trabalhar 2 horas bem trabalhadas e que seu serviço vai render. Essa é a situação das famílias hoje em dia, os filhos passam de 8 a 10 horas nas escolas e duas horas com a família. Que tempo de qualidade você consegue dar entre comer, dar banho e dormir? Porque logo tem que deitar que amanhã é um dia longo…

O documentário trouxe as mais diferentes realidades e isso o deixou muito rico. Mostrou uma mãe de uma origem muito simples que entendeu como sua pessoa era importante para a criação do seu filho. Mostrou a realidade da Dinamarca, onde a mulher pode ter até um ano de licença maternidade. Países como França, Finlândia e Suécia onde até os pais ganham licença remunerada. Porque é compreendido que para que a mãe tenha sucesso na amamentação e em outros quesitos precisa de suporte.

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Por tudo isso e mais um pouco eu indico o filme. Assistam e depois compartilhem o que acharam dele…

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