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Olimpíadas e competições entre colégios incentivam e transformam a relação dos estudantes com o aprendizado

Depois de participarem da BEO (British English Olympics) World, olimpíada britânica promovida pela Oxford International e que reúne estudantes de países que têm o inglês como o segundo idioma, os 17 alunos do Colégio BIS – Brazilian International School, de São Paulo, chegaram ao Brasil transformados. Eles embarcaram para a Inglaterra no último mês e durante 15 dias participaram de diversas atividades na competição. Mais do que a conquista do 2° lugar, a vivência e imersão nos desafios pedagógicos propostos revelaram um intenso processo de amadurecimento e autossuperação de cada um dos estudantes.

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Na BEO World, os participantes são desafiados em provas que exigem conhecimento sobre atualidade e habilidades artísticas. Este ano reuniu 790 alunos de 40 escolas e 12 países, como Colômbia, Equador, Espanha México, Peru e Turquia.  Nesta edição, o BIS, que integra a Bahema Educação, embarcou com uma comitiva de 23 pessoas; além dos estudantes, acompanhou dois preparadores técnicos, uma diretora e mais duas pessoas da equipe do colégio. O resultado foi inédito: ser finalista e uma pontuação final de 9,2 pontos.

“Nem sempre os verdadeiros campeões são os que ganham os campeonatos e sim aqueles que superam os seus maiores adversários: eles mesmos. Sair da zona de conforto, estar em contato com outros estudantes, é uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento”, pontua Alessandra Pellegrino, diretora executiva do Colégio BIS. Alessandra, que também esteve na Inglaterra nos dias da competição e acompanhou de perto a evolução da equipe, não é a única que vê estas oportunidades como alavancas para o aspecto pessoal dos alunos.

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Já na EIU Escola Internacional, de Florianópolis, também da Bahema Educação, viu seus estudantes em um trabalho de equipe, raciocínio e planejamento ao participarem da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. O professor Ricardo Luís de Ré, que mantém um trabalho permanente em tecnologia e inovação na EIU, está acompanhando o trabalho dos estudantes: “É uma iniciativa que, do ponto de vista pedagógico, incentiva os alunos a se envolverem com projetos de ciência, tecnologia, inovação, além de desenvolverem habilidades como trabalho em equipe, estratégia e comunicação”, diz.

Nesta Olimpíada, dois estudantes desenvolveram um satélite, que foi lançado por meio de um balão estratosférico, cujo objetivo é detectar queimadas na região sul do país, a exemplo do que já ocorre na Amazônia. O projeto foi eleito o melhor da região Sul na segunda fase da Olimpíada Brasileira de Satélites, quando os melhores projetistas de satélites do estado se reuniram, o que incluiu alunos do Ensino Fundamental 2, Médio e Superior.

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Em ambos os casos das escolas BIS e EIU, os resultados vão além dos dias das competições. O balão estratosférico com satélite, por exemplo, terá outro fim e uma parceria com autoridades da região poderá ser firmada para que possa ser usado para detectar focos de incêndio nos parques do estado de Santa Catarina. Já os estudantes da BIS, depois de duas semanas imersos na vivência internacional, poderão buscar outros rumos e vivências, como destaca Pellegrino: “São até 10 meses de dedicação para ir ao BEO, um treinamento que aborda conhecimentos técnicos e emocionais. Cria-se um senso de equipe e coletividade que emociona. É uma transformação que vai muito além do que se vive em sala de aula e muitos dos nossos alunos que foram em anos anteriores acabaram buscando novas experiências, como estudar e morar fora do Brasil”, reforça Pellegrino.

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