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Gravidez e o ácido fólico
Mais uma semaninha com assunto especial para as barrigudinhas de plantão, que delícia de fase, hein! Aproveitem, viu… depois dá uma saudadizinha…
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Hoje o tema é o ácido fólico e sua importância de ingestão durante a gravidez, sinceramente eu desconhecia tamanhos os benefícios, tomei durante a gravidez, por recomendação médica, e hoje, só percebo que só fiz bem pro meu pequeno:
Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico tem papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares. Descoberto na década de 40 na folha do espinafre, o ácido fólico não despertou interesse científico até os anos 70. Apenas nesta década ganhou o papel de protagonista graças às numerosas investigações que demonstraram a sua capacidade de intervenção em numerosos processos metabólicos e psíquicos. Até então, seu efeito mais conhecido era, junto com a vitamina B12, na renovação dos glóbulos vermelhos do sangue. É por isso que sua falta está relacionada à anemia. Dr.Victor Bunduki, especialista em Medicina Fetal da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que “uma deficiência de ácido fólico, junto com a vitamina B12, pode causar espinha bífida ou defeitos no fechamento do tubo neural (malformação na coluna vertebral e comprometimento das funções neurológicas, respectivamente). Esse problema é produzido nas primeiras semanas de gestação”.Ácido fólico pode diminuir risco de malformação congênita
Durante o VI Congresso da Sogesp (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), realizado no mês de novembro, o pesquisador húngaro Andrew E. Czeizel ministrou conferência sobre novas perspectivas de suplementação vitamínica na gestação. Em pesquisa recente Czeizel conseguiu provar a eficácia do ácido fólico na prevenção de defeitos do tubo neural. Sua pesquisa rendeu o Prêmio Internacional de Pesquisa Científica da Fundação Joseph P. Kennedy Jr. (EUA), instituído em 1962 e entregue ao pesquisador húngaro, durante o 11º Congresso Mundial Intellectual Association of the Scientific Study of Intellectual Disabilities. A distinção é oferecida, a cada cinco anos, aos cientistas que contribuíram de forma relevante na melhoria ou na prevenção de doenças congênitas.
A experiência, desenvolvida na Hungria, é considerada ponto de referência decisivo na área de prevenção de defeitos do tubo neural. Realizado com quase 5.500 gestantes, o estudo conclui que o uso de suplemento vitamínico, contendo 0,8 mg de ácido fólico, reduz o aparecimento de bebês com malformação do tubo neural, assim como do trato urinário e do sistema cardiovascular, além de diminuir os sintomas de enjôos, náuseas e vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez. Também restringe a incidência de partos prematuros e melhora a qualidade do leite materno. De acordo com as pesquisas nacionais, em média, a cada 700 crianças que nascem no Brasil, uma apresenta defeitos congênitos. Entre elas estão a espinha bífida (defeitos na coluna vertebral) e a anencefalia (falha no desenvolvimento do cérebro), que leva a criança à morte. “Os dados disponíveis na literatura comprovam que a ingestão de ácido fólico apenas na dieta alimentar não reduz os riscos de defeitos. Já os suplementos são comprovadamente mais eficientes”, garantiu o pesquisador, que é integrante do Centro Colaborador para o Controle de Enfermidades Hereditárias da Organização Mundial de Saúde da Hungria. Ele citou estimativa norte-americana que aponta para uma diminuição significativa em gastos hospitalares se todas as gestantes recebessem suplementação. “As vitaminas do Complexo B desempenham papel fundamental no metabolismo das células do nosso organismo. Há evidências de que baixos níveis de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12, representam um fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares”, concluiu Czeizel.
Funções: divisão celular e transmissão de traços hereditários, formação e maturação dos eritrócitos e leucócitos.
Fontes: espinafre, vegetais de folhas verdes, fígado, levedo de cerveja, cenoura, gema de ovo.
Deficiência: diminuição do crescimento, anemia megaloblástica e outros distúrbios sangüíneos, glossites e distúrbios no trato gastrointestinal.
Excesso: interfere na ação farmacológica de drogas anticonvulsivas
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Fonte: Boa Saúde Uol
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Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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