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Culpa – agente dominante

Vida de mãe não é nada fácil, é sempre aquela correria. Se, trabalha em casa, a vida não pára; roupas, louças, filho chamando atenção, comida pra fazer, casa para limpar e organizar, roupa pra passar, marido, amigas, blogs. A vida da mãe dona de casa não é das mais fáceis porque não dá pra dar 100% de atenção e logo já ta pensando na próxima coisa a se fazer.

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Já a da mãe que fora trabalha, não é muito diferente, o filho até pode ficar na escolinha por meio período ou período integral, que seja. Chegar em casa, é preciso se dividir em tantas partes que não dá, por vezes é preciso terceirizar os serviços domésticos, ou um papinho com o maridão pra descolar um help da parte dele… e ainda tem os filhos.

Ahhh… quanto sentimento de culpa não temos por eles hein? O meu ultimamente anda com o discurso: “Mamãe, não vai trabalhar!” Passei algum tempo trabalhando demais, até não ligo, me dedico mesmo. Graças a Deus, troquei de emprego e olha que não foi pelo salário, e sim por causa do meu pequeno mesmo. Dinheiro faz parte das nossas vidas, precisamos dele, contudo a criação/educação do meu filho é muito mais importante.

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Não sou daquelas mães que terceirizam a educação, sou pulso firme (as vezes até demais), mas tem horas que eles sabem amolecer e derreter nossos corações. Fato hoje, é que posso passar um dia inteirinho com ele. Saio mais tarde para trabalhar, porque é mais perto da onde eu moro, chego mais cedo em casa, posso jantar com ele, dar banho e fazer dormir… É o mínimo que eu posso propiciar para ele.

A ajuda dos familiares é bem vinda, mas não tem nada melhor que você fazer essas coisas, estar junto. Outro dia mesmo, eu fazendo-o dormir, pediu para eu sentar na beira da cama para conversar com ele, do dia-a-dia dele. :)

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Culpa, essa por muito tempo já me atormentou, hoje, uhmm… Já nem tanto. Ok… às vezes ela resolve dar notícias inesperadamente. Contudo, administrá-la é uma das formas de conviver com ela, nem sempre ela está totalmente certa, porém parece que ela nunca vai embora por completo. Sei que no fundo, nos esforçamos de maneira sobrenatural por eles, a nossa razão de viver parece ser eles por mais que saibamos que estamos criando eles para o mundo, talvez um dia eles não sejam tão gratos quanto esperamos. Afinal, as nossas escolhas interferem (in)diretamente neles, contudo, elas podem não ser as melhores escolhas, mas no momento ela poderiam ter sido bem apropriadas, mesmo que eles não nos entendam depois.

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