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Até quando as opiniões são saudáveis?

Certo dia eu li um post que me chamou muito atenção, falava dos sins e dos nãos que todo pai passa. Sim pra livre demanda, não pra rotina, sim pra cama compartilhada, não pra escolinha, enfim, diversas circunstâncias que dependem da realidade de cada família. Quanto ao certo ou errado em alguns quesitos é relativo, não existe um Manual do Adulto Saudável, portanto julgar ou criticar não vai ajudar.
Creio que principalmente as mães de primeira viagem estão sujeitas a mais opiniões sobre a cabeça dela, a ponto de deixar meio maluca e fazer com que essa mesma mãe se sinta a pior das piores, sinta que ela não vai ser capaz de dar conta de tudo. Sei por experiência como temos vontade de compartilhar nossas experiências com as que estão chegando nessa caminhada, como dá vontade de ajudá-las e tudo mais. Mas será que realmente estamos ajudando?
Eu lembro que antes de dar a luz ao meu filho eu li muito, sobre tudo que ia enfrentar, quando meu filho nasceu eu meio que sabia andar sozinha. Aceitei ajuda pra limpar a minha casa, fazer comida e lavar e passar a roupa, só! O bebê era comigo. Afinal de contas quem teria que cuidar dele dali por diante seria eu e o pai dele! Não teríamos as avós, madrinhas, vizinhas ou tias pra nos ajudarem todos os dias, ou melhor, a se intrometerem todos os dias. Porque na realidade o que parece que eles fazem é isso, intrometer-se!
Peço desculpas, mas a nova mãe não vai aprender a cuidar da criança se tiver sempre rodeada de gente fazendo as coisas por ela. Dá medo no começo? Pode dar sim! Parece que você não vai dar conta? Parece sim! Você vai conseguir ir ao salão de beleza de novo e se reconhecer no espelho? Vai sim!
Mas tenha calma, paciência! Como diria o Chapolin: “Não criemos pânico!” Eu sei que no meio da tempestade a gente não consegue ver um raio de sol. Mas nesses 40 dias de resguardo se alguém oferecer ajuda, aceite! Principalmente com as coisas da casa. Tenha tranquilidade suficiente pra entender que você pode demorar um pouquinho, mas vai aprender a entender seu filho. Não é um pesadelo! Não é a coisa mais difícil do mundo! VAI PASSAR!!!

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É cansativo? Demais! Por isso, conte com o seu parceiro. Converse com ele, se abra! Peça ajuda! Ensine ele a trocar a fralda, ensine a dar banho, a preparar a mamadeira, a passar roupa! Sim… ensine, mas saiba: ELE NÃO VAI FAZER DO MESMO JEITO QUE VOCÊ! Mesmo assim, incentive. Ele também fica meio perdido, ele só vai conseguir te ajudar se você disser pra ele o que ele precisa fazer, não adianta ficar braba, ele é homem! Ele é assim!!!
E depois que tudo passar, que você aprender seu filho, que tudo estiver caminhando bem, que seu filho for maiorzinho… vai bater uma saudade!!!
E essa saudade vai sempre existir, ali gostosa, confortante e você nem vai lembrar dos momentos de saia justa! Só vai curtir essa saudade!

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Beijos
Karin

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