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A vida abastecida de surpresas

Oi meninas,

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Hoje na sessão especial dos pais, o convidado é o Emílio Rotta, jornalista de profissão, colorado, twitteiro (@emilioRotta) e ainda, um pai super apaixonado pela filhinha linda dele a Sara que está com 7 meses. Ele compartilha conosco algumas coisas que mudaram na vida deles, emoções e sentimentos. Eu já disse à ele, o texto tá muito lindo que me fez suar pelos olhos!!!

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Então meninas, espero que curtam muito o texto do Emílio…

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Tenho vivido mais de surpresas e paixão do que qualquer outra coisa nos últimos meses. Desde que a pequena Sara nasceu, todos os dias findados dariam um livro, e todos os dias que nascem são roteiros de filmes com centenas de páginas em branco.

Virei pai num final de noite de sexta-feira, no dia 8 de julho de 2011. Havia deixado a redação do jornal às 19h; dali, eu e a Josi (minha esposa) fomos ao mercado, e, às 20h15min rompia a bolsa – sem nenhum aviso, sem nenhuma mínima possibilidade de que o bebê pudesse nascer prematuro aos sete meses e meio.

A própria notícia da gravidez já havia sido surpreendente: às 15h35 do dia 23 de dezembro de 2010, um e-mail com o lacônico assunto “DEU POSITIVO!!!” chegava à minha caixa de mensagens anunciando que o nosso sonho se realizava. Assim, em caixa alta e com três pontos de exclamação, a Josi avisava, sem saber se ria ou chorava, que seríamos pais.

Pois a Sara veio ao mundo às 23h25min de um dia atipicamente normal, por que, afinal, a vida sempre surpreende. Desembarcou diretamente na UTI, onde ficaria seus dez primeiros dias de vida.

As surpresas de sucedem quase que de forma imediata, desde então. E sei que nunca vão me abandonar. Tornei-me um pai participativo: Troco fralda, dou banho, faço e dou mamadeira, papinha, sopa. Tenho me esforçado para estar por perto, fazendo cócegas, brincando, fazendo caretas e trabalhando para mostrar para ela que o paizão é, afinal, um cara legal.

Aos 36 anos, estou aprendendo a conviver com a cor de rosa, de analisar se um vestidinho combina com o sapatinho e com o enfeite no cabelo. Estou dando meus primeiros passos para, em breve, ensiná-la a andar com seus próprios pés.

Certo que quero que ela goste de rock, do Inter, de coisas de menina e de papel de carta. Que brinque de bola, que rale o joelho, que sinta o aperto no peito quando da primeira paixão. Que seja linda, parecida com a mamãe; que goste de viajar e também de estar em casa. Mas, sem pular etapas, quero muito, antes, que me dê abraços e beijos. Que ressone ao meu lado, que esfregue o nariz no meu e que, quando disser “papai”, que seja com um sorriso no rosto e com um brilho nos olhos…

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