A quarentena chegou e tirou tudo dos eixos, ou seria melhor dizer reorganizou tudo? Não…
A privação da liberdade não acabou – dia 33
Eu gosto de passear, conhecer lugares novos, tomar um bom café em boa companhia, de sentir o mar, de ir para um lugar retirado e curtir a natureza. Gosto de poder ir à um restaurante e colocar o papo em dia com as amigas, sinto falta dos abraços e da comunhão com os irmãos na igreja. Ah, como sinto falta do louvor! Gosto de tantas coisas que a quarentena tem nos privado que até sinto falta da liberdade. Mas confesso que na loucura da rotina frenética de uma mãe que trabalha fora a coisa que eu mais sinto falta é poder ficar em casa.
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Há um sentimento dúbio em meu coração quando penso no afrouxamento das medidas de prevenção contra a COVID-19. Não consigo dizer qual deles é o correto, se é que existe um. Sim, o comércio precisa sobreviver e para isso está se reinventando de muitas formas. Sim, as pessoas precisam se cuidar e usar máscaras ao sair de casa e frequentar estabelecimentos comerciais. Sim, a atividade física é necessário e vejo tantos educadores se reinventando nesse período também!
Não, nosso sistema de saúde não comportará a quantidade de pessoas gravemente necessitadas de atendimento médico. Não estamos preparados psicologicamente para perder aquelas pessoas que mais amamos.
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O relaxamento das medidas me assuta com o que está por vir. Desculpa se esse não é o tipo de post que você quer ler em pleno domingo, mas a privação da liberdade ainda não acabou e não me interessa que você seja contra a minha posição.
Continuarei protegendo quem eu amo, as crianças continuam reclusas dentro de casa podendo aproveitar 30 minutos no gramado do condomínio quando não há ninguém por perto, caso contrário não saem de casa. Tem feito muito bem para elas isso, brincar de uma forma diferente. Marido sai só para buscar comida e ajudar a gravar os cultos da comunidade, de máscara só porque é obrigado por lei! #parasersincera
Indignação devidamente anotada e demonstrada, agora vou mudar o disco, tá?
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Essa privação da liberdade me fez descobrir que eu sou bem ansiosa quando se trata de comer sobremesas. Eu sei que isso é ridículo, mas fico curiosa para saber se a receita nova que testei deu certo! ???? Semana passada fiz uma receita que não bati por tempo suficiente na batedeira e o creme ficou bem molenga. Refiz a receita essa semana e para garantir bati po 10 minutos, mas pasmem: errei. Sabe por quê? Porque o creme de leite era muito líquido. No próximo sábado não vou refazer, rs! Daqui a pouco todo mundo desiste de comer essa sobremesa, rs! Mas agora entendi, e da próxima vez já sei que a marca do creme de leite precisa ser outra que seja mais consistente. Prometi para vocês que assim que acertar, vou compartilhar a receita.
Hoje eu fiz pudim de leite condensado. Sabe aquele bem tradicional? Essa é a minha sobremesa favorita e eu descobri que ela precisa ficar muitas horas na geladeira. Essa receita minha mãe fazia quando eu era criança e o tempo parecia passar mais rápido, agora só amanhã para descobrir se a receita deu certo. Claro, que vou dividir com vocês se eu acertei, fiquem tranquilas!
A louca da limpeza virou a louca das sobremesas, rs… Ahhhh! Essas fases loucas da quarentena. Hoje fizemos algo diferente: uma videochamada com a minha mãe. Foi muito legal porque as crianças estavam com saudades dela e contaram tudo que estavam inventando nesses dias. Enquanto isso eu tentava falar que estava com o pudim no forno diferente da receita que ela tinha me ensinado. Catarina cantou para ela e o Cauê mostrou seus dinossauros. Eu só sei que cada vez mais descubro que precisamos fazer essas coisas com mais frequência. É tão bom ver quem amamos e nos importamos!
Descongelamos o cachorro-quente do aniversário do Cauê e doze pães não foram suficientes para findar com o dito cujo. Eita! Continuamos modo: engorda quarentena. Preciso sair dessa fase da quarentena, urgentemente, rs! E entrar em um ritmo mais estilo de vida ativo e saudável! Mais alguém na mesma?
Ganhamos o sofá antigo da minha sogra e doamos o nosso. Meu marido disse que dava para os dois dormirem no sofá agora e era óbvio que as crianças queriam testar essa probabilidade. Eu meio que desanimei, confesso porque achei que ela fossem demorar para dormir. Mas como já fomos dormir tarde, então descansaram rapidinho e eu também! Hoje de manhã, Catarina brincava de pula-pula entre o sofá e o nosso colchão no chão! Acordou ligada nos 220V!
Ah, compartilhei alguns templates bem legais no meu Instagram, se você gosta dessas brincadeiras me marque para que eu possa repostar e conhecer um pouco mais sobre você!
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21.
A privação da liberdade não acabou – dia 33
É isso, queridas! Desejo uma semana bem abençoada para vocês, que possamos aproveitar da melhor maneira possível a privação da liberdade e que o Papai do Céu nos proteja nesses dias que virão, amém!
Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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