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Como o uso da pediatria via telemedicina está contribuindo para a melhora na saúde e qualidade de vida

Ganhos atrelados ao acesso a especialistas que antes não poderiam ser consultados, dada a distância geográfica, o tempo de deslocamento ou o valor de consultas, passam a ser evidentes com a adoção dos serviços de telemedicina

O bebê acabou de nascer, os pais estão regressando ao trabalho presencial, a educação está reabrindo as salas de aula aos poucos… e a dúvida de como evitar exposições desnecessárias à Covid-19 e, ainda, aliar o acompanhamento da saúde dos pequenos com as demandas profissionais ou do lar, se tornam fatores decisórios para haver adesão à teleconsulta. Afinal, por mais que estejamos acostumados com um atendimento presencial, ter a opinião de especialistas ou generalistas, antes inacessíveis pela distância geográfica ou impossibilidade de deslocamento, e sentir segurança, em poucos minutos de conversa, são benefícios que devem ser levados em consideração.

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Dados do Grupo Conexa, o maior player de saúde digital integral da América Latina, mostram que de 2020 – no auge da pandemia – até 2021 o aumento no número de teleconsultas foi de 57%, fator que comprova a abertura e a fidelização da experiência na jornada de saúde das crianças. “Durante a infância, uma série de mudanças físicas e psicológicas ocorrem e monitorá-las se faz fundamental para a saúde integral da família, uma vez que, em alguns casos há o desconhecimento de algumas fases e a consequente preocupação do que deve ou não deve ser feito”, afirma a Dra. Mônica Rodrigues, head de pediatria do Grupo Conexa.

E se engana quem acredita que a consulta online com o pediatra generalista pode não atender às expectativas ou necessidades. “Mesmo que a criança apresente um quadro febril e o diagnóstico, bem como as orientações sejam pontuais, os médicos sempre preconizam um atendimento que perpasse por outras frentes. Questionamos pontos relevantes sobre comportamento infantil, qualidade de sono, mudanças de hábitos alimentares, registros de vacinas e, quando necessário, encaminhamos a criança para o atendimento de outras especialidades, como o gastroenterologista, alergista e pneumologista”, enfatiza a profissional.

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Impactos da Covid-19 e providências

Que o isolamento domiciliar trouxe diversos impactos no desenvolvimento das crianças não há dúvidas. Questões atreladas tanto à parte motora quanto ao desenvolvimento cognitivo foram evidentes, porém, outros quadros clínicos recorrentes também foram o aumento de ansiedade e a regressão de habilidades já adquiridas anteriormente, segundo a Dra. Mônica. “Um dos casos que me chamou a atenção foi o de um paciente de dez anos que teve um aumento de peso de 12kg, em menos de um ano de pandemia. Na consulta, solicitei exames laboratoriais que detectaram várias alterações metabólicas e, após analisá-los, orientei mudanças em sua dieta e recomendei a prática de exercícios físicos diariamente. No acompanhamento posterior, notei uma melhora significativa, mas, também, recomendei o atendimento psicológico para auxiliá-lo nessa jornada pela saúde”, destaca.

“A pandemia nos mostrou que, acima de tudo, a promoção da saúde, antes mesmo da doença surgir, é essencial e não pode ser negligenciada, principalmente quando há meios para realizá-la”, complementa Mônica.

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Sem receios

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A telemedicina em pediatria se mostrou efetiva e continuará sendo uma excelente opção, até mesmo para um formato híbrido, que mescle o online e o presencial. “Compreendemos esse trabalho como mais um aliado da rotina dos pais; como uma verdadeira democratização de acesso a especialistas antes restritos por uma infinidade de fatores, principalmente logísticos. Hoje, basta ter o acesso à internet para desfrutar de uma solução segura, tanto em termos de resultados no atendimento, quanto em segurança de dados, nas mãos, ou melhor, nas telas. É a tecnologia a favor da medicina e do bem-estar coletivo”, finaliza Mônica.

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