A quarentena chegou e tirou tudo dos eixos, ou seria melhor dizer reorganizou tudo? Não…
Quando a falta de perspectiva bate na porta – dia 55
Essa é a oitava segunda-feira que iniciamos no modo quarentena. Eu não sei você, mas confesso de coração, que estou cansada de não ter perspectiva de quando isso tudo vai acabar, de não saber como realmente será amanhã. Não digo literalmente, mas depois do dia 17/03/2020 que foi decretado em Santa Catarina o isolamento social devido ao avanço da doença no Brasil, agora é a COVID-19 está chegando com força em nosso estado, depois da reabertura para que economia respirasse um pouco — mesmo que muitas coisas em SC dependam da abertura em SP. Isso me leva a refletir sobre como serão as coisas daqui para frente.
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De verdade, não temos como dizer quando terá fim, não há um padrão de comportamento da doença quando se analisa os dados, forma de contágio e vítimas fatais. O que sinto é um estado de cansaço mental, de “chega, cansei dessa brincadeira!”. Acredito que não seja só eu pensando desta forma, não é como se fossemos viver para sempre assim, haverá um novo normal para voltarmos. Até penso que essa minha aflição desta semana passou para as crianças que resolveram expressar mais vezes que estão com saudades dos amigos, da escola, dos professores.
Rotina escolar nunca fez tanta falta, nunca na vida imaginei que iria ver os estudantes pedindo para ter aula presencial ???? acho que bem as crianças imaginavam como a escola era importante para a vida delas.
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Eu sei da gravidade da COVID-19, ela se espalha numa velocidade surpreendente e é uma maneira de morrer muito cruel. Conversando com meu marido falamos sobre como os outros tipos de mortes não são mais noticiadas e, muitas delas matam tanto quanto essa. As doenças cardíacas, por exemplo, matam 1100 pessoas por dia no Brasil. Dá para acreditar? Esse dado é da Sociedade Brasileira de Cardiologia, disponível no link www.cardiometro.com.br e confesso para vocês que fiquei surpresa e chocada com esses dados. Não vejo a imprensa abordar o tema dessa forma, falar sobre prevenção e cuidados básicos na alimentação para não desenvolver doenças do coração.
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Quando a falta de perspectiva bate na porta – dia 55
Não subestimo a COVID-19, tomamos as devidas precauções, mas não podemos fechar os olhos para outras áreas de nossas vidas que podemos estar colocando em segundo plano e que é tão importante quanto lavar as mãos. ???????? Ao me encontrar desanimada, com falta de perspectiva e sem previsão do retorno à antiga, porém nova, normalidade fez com que eu retomasse a leitura do dia 22, onde reconheço que há esperança por dias melhores!
Sou uma mulher que acredita em Deus desde criança. Sempre sonhei em casar e ter filhos. Sou esposa e mãe, apaixonada por leitura e culinária. Founder do Mamãe & Cia.
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