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Como escolher os brinquedos para as crianças

O dia das crianças está chegando e escolher presentes para elas é sempre muito divertido, mas muita gente pode esquecer que a diversão é um dos quesitos mais importantes na hora da compra de um brinquedo, mas não é o único, principalmente quando o assunto são bebês e crianças mais novas, que exigem cuidado redobrado.

A brincadeira é um processo essencial na vida da criança, é durante esses momentos que ela vai se preparar para a vida adulta, desenvolvendo capacidades para lidar com sentimentos mais intensos, como ansiedade, dor, angústia e alegria, por exemplo. E, ainda, é quando vão se desenvolver algumas habilidades como criatividade e capacidade motora. Vários estudos apontam que os adultos que tiveram mais tempo e liberdade para brincar na infância, tem tendência a serem mais equilibrados e preparados para os desafios da rotina da vida adulta.

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Durante os primeiros anos de vida a criança desenvolve várias habilidades em um curto período de tempo, por isso é muito importante escolher os brinquedos corretos para ajuda-la nessas tarefas. Antes de comprar um brinquedo, a primeira questão a ser pensada é: “Que benefícios ele trará a criança?”, pois para gerar a atenção e o interesse é preciso mais do que ser colorido, por exemplo, o brinquedo precisa oferecer um desafio, não muito complexo, mas que gere curiosidade e, assim, a vontade de brincar.

Além dos cuidados tradicionais com a segurança com os bebês que envolvem desde ter o selo de certificação de qualidade do Inmetro, até não terem peças que possam se soltar e causar acidentes, também é importante se preocupar com a fase pela qual a criança está passando.

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Até o primeiro ano de idade, a criança ainda não anda então os brinquedos mais adequados são os que fiquem ao alcance da mão, até mais ou menos três meses os mobiles para berços, por exemplo, são ideais, pois o esforço para alcançar o brinquedo ajuda no desenvolvimento da capacidade motora. A partir dos 9 meses, os produtos com peças para montar já são indicados, pois ajudam a criança a começar a desenvolver a habilidade de encaixar. Além disso, escolha preferencialmente brinquedos sonoros, já que o bebê está acostumado a ter contato com o mundo através dos sons desde o período em que esteve na barriga da mãe, mas esses sons devem ser suaves, nada muito alto.

        A partir dos 10 meses, a mobilidade da criança aumenta e essa habilidade pode ser exercitada com mesas de atividades, por exemplo, que atraem a atenção e ajudam a incentivar a criança a começar a se levantar. Começar a colocar os brinquedos um pouco mais longe dela na hora da brincadeira para que ela se movimente até ele também pode ser uma boa tática. Além disso, é quando o bebê começa a entender que é um indivíduo separado da mãe, por isso brinquedos com espelhos, para que ele possa se enxergar, também podem ser interessantes.

A partir de 1 ano a principal necessidade a ser estimulada é o equilíbrio, já que a criança se movimenta mais e está em fase de desenvolvimento da capacidade de andar, portanto, os brinquedos mais indicados são os que estimulem o movimento, como os que precisam ser puxados ou empurrados. Além disso, as capacidades de motoras de coordenação dos braços e pernas já estão bem mais desenvolvidos, por isso brinquedos de encaixar um pouco mais elaborados e os que tenham botões para produzir som também são ótimas opções.

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E engana-se quem pensa que depois do primeiro aninho os cuidados com os brinquedos escolhidos podem diminuir, muito pelo contrário, durante todas as fases da infância o desenvolvimento da criança deve ser levado em consideração. Principalmente em situações em que na mesma família existam crianças em idades diferentes, é natural que o mais novo queira fazer as mesmas atividades que o mais velho, mas é importante manter um limite para isso. Cada um deve ter os seus próprios brinquedos e mesmo que brinquem juntos, algumas atividades, como passar muito tempo jogando videogame, por exemplo, não são indicadas para crianças pequenas.

Outro erro comum é escolher um brinquedo sem levar em consideração a faixa etária informada na embalagem. A indicação de idade não é imposta de maneira arbitrária ou levando em consideração a inteligência da criança, mas considera as condições motoras e psicológicas de cada idade, por isso é tão importante que seja respeitada.

Seguindo todas essas dicas, com certeza vai ficar mais fácil escolher o presente ideal para agradar o seu filho, sem deixar o aprendizado e desenvolvimento de lado nesse dia das crianças.

 

Esse artigo foi criado pela equipe do Magazine Luiza para o Mamãe e Cia

 

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